quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Não ser apenas significante

Sabe aquela pessoa que sempre está colorida nas fotos preto-e-branco? Pois é, não sou eu!

Todos os dias vejo milhares de pessoas passando. Umas correndo, com uma p*ta cara de atrasada, outras apenas passando como se nem tivessem destino. Quando páro para pensar nas pessoas percebo que ninguém pararia para pensar em mim ou sobre mim.
É bom fazer algo para se destacar. Não é a mesma coisa que ser famoso, ou que fazer novela das oito, nem sair na Playboy. Mas é importante ser lembrado por algo notório que você fez ou por quem você é.
A música seria, para mim, um jeito de achar minha melhor face. Mas não tenho certeza se faria algo que me faria ser lembrada ou citada alguma vez. Tem muita gente que eu admiro, mas nada nelas eu consigo espelhar em mim. Há um reflexo muito vazio na minha vida, que num sei se refletiria algo bom ou apenas refrataria uma luz meio apagada.
Em todo caso, fico cansada às vezes de ser preto-e-branco. Não sei se cativo as pessoas da forma que gostaria, pois há muitas pessoas em minha vida que valem muito a pena. Seria difícil perdê-las, ainda mais sabendo que as coloridas são bem mais legais que eu. Mas num tem como ser diferente, dado que sua personalidade você não escolhe, você a tem. Escolhemos apenas em fazer o bem ou o mal, mas nem sempre como fazê-los.
Será que ao menos podemos tentar fazer de nossa vida colorida? Talvez. Mas quando somos PB, dificilmente colorimos alguma coisa. O negócio é tentar aprender a aproveitar a aquarela da vida. Pois acho que não há nada demais em admirar as cores dos primas mais preciosos que existem: a Natureza e os amigos.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Minha própria história...

Acho que perdi um pouco a inspiração da vida. Não vejo uma perspectiva nem para agora, nem para amanhã. É muito estranho como a gente se perde nos nossos próprios caminhos. E o tempo todo tentamos nos redimir com sabe Deus quem, por sabe Deus o que. E todos os sonhos de criança, que achávamos que se tornariam todos realidade, parecem ter submergido numa realidade cruel e sem cor.
Mas quando a vida perde a graça? Quanda ela se torna tão cinza? Não consigo me lembrar a última vez em que dormi sem antes rolar pela cama mil vezes pensando no que eu poderia ou deveria fazer para as coisas darem certo. De uma hora para outra, parece tudo errado. Os livros não fazem mais sentido, as árvores não balançam mais com o vento. Por que isso acontece? É duro encarar o espelho quando ele já não olha mais para você.
Essa deve ser a hora de refletir. Parar para pensar aonde é que eu está errando. Talvez nem seja um erro. A única coisa errada pode ser mesmo minha mente, que já não condiz com a realidade. De alguma forma meus pensamentos podem ter ficado presos à minha vontade de ficar no mundo faz-de-conta e se confundiu na parte em que a protagonista sofre para ter um final feliz, deixando-me no clímax de uma história de Shakespeare.
Eu realmente sempre quis ser Julieta. Uma história triste, mas incrivelmente linda. Onde ela viveu pouco, mas morreu para ficar com seu amor para sempre. Queria ter algo notório assim em minha vida... Ser protagonista de uma história que valha a pena cair na eternidade.
Nem sei se isso tudo vale a pena ser escrito. Talvez sejam só palavras bobas de um drama sem sentido. Mas ajuda muito! Mais do que isso, só escrever uma linda música que um dia todos irão cantar...


*Tha

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Vivo por ela e ela me tem

Talvez nunca ninguém leia esse texto, mas graças a Deus ele foi escrito, pois o que aqui se desenvolverá estava guardado dentro de um peito apertado e olhos cheios de lágrimas...

A maior dádiva da vida é a música, sem sombras de dúvida. Ela está presente nas horas boas e ruins de todo mundo. No primeiro beijo, no primeiro amor, na primeira decepção, e depois em todas as outras vezes em que essas mesmas coisas acontecem. Ela certamente está lá!
Alta ou baixa, ela está lá. Para amenizar e abrandar um sentimento frio e calculista, uma dor intrépida que corrói até o mais forte dos aços. Para enaltecer e abrilhantar um sorriso de vitória e conquista. Para qualquer dos dias ensossos e sem sol.
Mas por quê viver por ela? Eu vivo por ela, pois ela vive para mim. Ela entra em minha alta e cresce nas minhas veias até virar, não só parte de mim, mas a maior delas. A música é por mim o que eu gostaria de ser por ela. Um grande alicerce de perseverança e vontade. A música me tem e eu... Eu só tenho a vida a lhe oferecer...


Posso morrer amanhã, mas para a música viverei para sempre!


*I can't find myself in the head of this stranger in love...*
(The Cure - Lost)


Tha*